Que há de se preencher no vazio, ao que o nada se torne ente, e do ente emane significância? Que há de se escrever em espaços em branco, quando o campo ideológico desvanece, e a mente retorna a estado bruto? Do bruto, a voraz mediocridade, insana e devastadora. Da devastação, a ruína, e da ruína, o final. Que há de se fazer em contra-fluxo ao final, e qual válvula de escape há de emergir em salvação aos inertes? Salve-os. Salve-os, não obstante não lhe seja claro o vocativo a representar o incumbido de tal tarefa.

-----------------------------------------------------
Apple, 21/08/2011
Nenhum comentário:
Postar um comentário