Fragmentaste a ti, fugaz espírito?
Vagas despedaçado? Talvez
Tenhas esquecido a mim. Não vês
Falha em desvencilho do empírico?
E quanto ao corpo meu, em buraco
Perece, à terra do cemitério.
Eis que a matéria sem o etéreo
Não acresce - quem diria! - ao vácuo.
Fugiste de mim, aonde foste?
Quem te abriu a porta ao sacrilégio
De fechar as portas de meu ser?
Se teu mestre astral, por ora, pôs-te
A caminhar para longe, rege-o
A treva do corpo a perecer.
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Apple, 23-24/08/2011 - 00:45
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