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quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Minutos Últimos


Fragmentaste a ti, fugaz espírito?
Vagas despedaçado? Talvez
Tenhas esquecido a mim. Não vês
Falha em desvencilho do empírico?

E quanto ao corpo meu, em buraco
Perece, à terra do cemitério.
Eis que a matéria sem o etéreo
Não acresce - quem diria! - ao vácuo.

Fugiste de mim, aonde foste?
Quem te abriu a porta ao sacrilégio
De fechar as portas de meu ser?

Se teu mestre astral, por ora, pôs-te
A caminhar para longe, rege-o
A treva do corpo a perecer.


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Apple, 23-24/08/2011 - 00:45

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